terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A Armadilha do Paternalismo (Liderança)


Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Por algum tempo pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha esgotado suas forças e não conseguiria esforçar-se mais.

Então o homem decidiu “dar uma forcinha”. Com uma tesoura e cortou o restante do casulo, e a borboleta então saiu facilmente. Seu corpo, contudo, estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para que pudesse voar, mas nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura eram necessários para que fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar assim que estivesse livre do casulo.


Reflexão:

Muitos líderes, incluindo pais, mães e gestores, com a melhor das intenções, acabam prejudicando aqueles que estão a sua volta por não permitir que eles enfrentem, resolvam e aprendam com suas próprias adversidades. Uma mãe que vai a escola para “tirar satisfação” com uma outra criança que tem chateado o seu filho. Um líder que facilita demais as coisas no dia a dia para os seus liderados. Um pai que dá tudo de “mão beijada” para o seu filho, enfim, o paternalismo, apesar de ser bem intencionado, apenas “aleija” aqueles que tentamos proteger.


Entre o estímulo e a resposta há um espaço, e nesse espaço se encontram a liberdade e o poder de escolha, e são essas escolhas que determinam o nosso crescimento e a nossa felicidade
                                                                                                                                                                                                                      
Portanto, se retiramos das pessoas a liberdade e o poder de escolha, diminuímos sua capacidade de crescimento e suas chances de buscar sua própria felicidade.

Mais que seres humanos, somos seres relacionados. Não nascemos apenas para viver, mas para conviver. É por isso que o ser humano se completa no outro, e cada vez que ajuda este “outro” em algo, sente-se mais completo e realizado. E esta é a grande armadilha do paternalismo; como conseguimos enxergar apenas o resultado de curto prazo, ao “cortar o restante do casulo”, aparentemente, estamos ajudando o outro, e isso nos faz sentir bem. Contudo, no longo prazo, de fato, estamos apenas ajudando a formar uma pessoa fraca, insegura, que raramente conseguirá “voar”, e que fatalmente não será tão feliz quanto poderia.

Cresça ou morra é o mantra da vida, segundo Stephen Covey, porque ainda que sigamos respirando, se não sonharmos e crescermos, certamente morreremos por dentro, porque o homem não morre quando deixa de respirar, mas quando deixa de sonhar e crescer. Cada um de nós tem dentro de si uma luz que se alimenta da adversidade como se fosse um combustível, tornando cada obstáculo em uma fonte de energia que nos impulsiona para frente.
Nem por isso é necessário que criemos adversidades para as pessoas, já que a própria vida se encarrega naturalmente dessa tarefa, contudo, precisamos compreender que essas pessoas só conseguirão crescer e “voar” se o nosso paternalismo não as aleijar, portanto, permita que elas vivam as suas próprias adversidades.
-- 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Se não quer recomeçar, então pare de desistir.

                            


RECOMEÇAR
Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.

Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de aprender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.

Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto, queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes, fotos,
peças de roupa, papel de bala,
ingressos de cinema, bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente, esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida, para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o "Amor".

Paulo Roberto Gaefke